Meu Império Romano

   Ultimamente tem estado na moda aquela trend do "Império Romano", onde alegam que homens pensam o tempo todo nesse período histórico - o que considero bem '?' -, contudo, estou sendo preconceituosa ao fazer isso, pois eu, especialmente como uma garota (#justgirlythings), tenho MUUUITOS Impérios Romanos na minha cabeça.

       Para começar estou sempre, e quando digo sempre, é sempre; pensando no meu namorado, especificamente em um retrato que tirei dele em um casamento que fomos e seus olhos brilham e suas covinhas estão aparentes e seu sorriso é espontâneo.

       Eu também penso muito em como será o jeitinho, o caráter, os gostos e a aparência dos meus futuros filhos. Ou como será meu casamento e meu futuro lar. E falando em lar, penso muito em decoração, principalmente naquelas casinhas cottagecore da Europa...

      Sou fascinada pela Era Vitoriana e estou constantemente devaneando sobre as roupas, os costumes, as moradias, os bailes, a educação das pessoas e claro, da poesia, que estava no seu auge. Penso muito em moda, em Sandy Liang, Simone Rocha e Selkie, que é sendo sincera, como eu gostaria de me vestir se tivesse as roupas e se não fosse ser tão julgada rs.

    Também divago sobre fotografia documental, sou obcecada por este tipo de foto, são tão sinceras e humanas, você se conecta à alguém que nunca conheceu e nem irá conhecer só por um retrato tirado na hora certa, sem poses ou preparos.

    Sonho acordada com a cafeteria dos meus sonhos (um misto de cafeteria, floricultura e livros - muitos livros e flores e café, um paraíso, não?), e com Joan Didion, porque sério, aquela jornalista foi a melhor que tivemos! Ela é minha inspiração, seus artigos e matérias são espetaculares, surreais e muito mais do que o esperado para época.

    Penso mais do que o normal em uma foto da Alice Adjani em Paris e como gostaria de ser ela, porém, posso dizer que penso constantemente como eu e Anne Shirley somos a mesma pessoa e isso é desastrosamente maravilhoso!

    E claro, penso muito nos álbuns de Enya, Tchaikovsky e Secret Garden, como eles tocam a minha alma profundamente, além das revistas VOGUE e canecas personalizadas que queria fazer coleção. E máquinas de escrever, que foram a melhor invenção de todas, ou diários (talvez um pouco melhor) que n'eles ficam segredados os pensamentos mais românticos e grotescos da humanidade e toda a poesia ao redor deles.

    Minha cabeça constantemente para no álbum de fotografias que estou fazendo desse ano, as fotos das mulheres da minha família junto a mim (mamãe, madrinha e vovó, meio que meus pilares extras) e no diário que escrevo vez ou outra, e nos últimos dias, tenho "perdido" horas pensando neste blog aqui, que tem sido juntamente a escrita que coloco n'ele, minha fonte de alegria!

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