Há tanto para fazer, dançar, viver, ver... Há tão pouco tempo para se perder"
Foto por Maria Luiza Weiss. Uma das minhas pessoas prediletas no mundo é também feliz. Não o tempo todo, não do jeito que eu considero que a felicidade é sentida ou exposta, mas bom, eu o acho muito feliz. A únicas vezes que o vejo triste, estressado, é pela fadiga. Quando o vejo assim e questiono, é sempre a mesma resposta: “meus dias são iguais”. Com o tempo, passei a perceber que não se tratava de um ódio por rotinas, o buraco era mais fundo; ele não tem problema em assistir filmes ou séries diariamente, ou seguir os mesmos caminhos nos fins de semana. Seu problema são trajetos, longos trajetos de bicicleta até o trabalho (faça chuva, faça sol), viagens que duram mais de uma hora para ir e voltar da universidade em outra cidade, e até mesmo, as responsabilidades chatas que estes locais envolvem. Creio ser besteira escrever sobre como cada vez mais tenho o compreendido e sentido o mesmo. A...